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Vermicompostagem

Succulents

 A discussão sobre temas de complexidade ambiental é uma necessidade de instituições de ensino, tendo em vista a urgência em mudar nossos hábitos em prol do desenvolvimento sustentável. Educação Ambiental é definida como o conjunto de práticas pedagógicas pela qual a comunidade e o indivíduo constroem valores, conhecimento, expertises, atitudes e competências voltadas à conservação ambiental. Assim, nosso projeto tem também como objetivo a implementação de um sistema de vermicompostagem de resíduos sólidos orgânicos nos colégios parceiros, bem como o treinamento do corpo docente das disciplinas de ciências naturais, matemática e geografia para utilizarem este recurso como uma ferramenta de transversalidade didática, onde conceitos estabelecidos nos padrões curriculares nacionais sejam transmitidos em conjunto com a EA. A vermicompostagem é um processo biotecnológico de decomposição controlada de resíduos sólidos orgânicos (RSO) com baixo custo de aplicação, baixa necessidade técnica para operação e alta eficiência no tratamento e manejo. Além de ser uma das principais tecnologias que pretendem atuar no tratamento de resíduos, é também utilizado como uma ferramenta lúdica-didática na Educação Ambiental (EA).

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O processo consiste em um sistema fechado de no mínimo três caixas empilhadas uma em cima da outra de modo que a primeira caixa com tampa seja a “caixa de depósito”, onde o resíduo orgânico será triturado e depositado diariamente seguido de um recobrimento com matéria seca (serragem de madeira, folhas secas, papel picado, etc.). A caixa do meio ou segunda caixa, para sistemas com mais de três caixas, é chamada de “caixa de maturação”. Nela encontra-se o húmus de minhoca maturado e a maioria dos anelídeos de espécie epígea que auxiliarão na decomposição da matéria orgânica em conjunto com os microorganismos. No momento que a primeira caixa fica muito cheia de resíduos é preciso inverter com a segunda, para que assim comece o processo de maturação nos resíduos frescos.

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Mas como as minhocas conseguem transitar entre uma caixa e outra? É simples!

Todas as caixas, com exceção da última, possuem diversos furos de diâmetro apropriado no fundo para que as minhocas possam subir para a primeira caixa quando o resíduo é depositado e para voltar para a segunda caixa caso a vermicomposteira não esteja sendo alimentada. A última caixa do sistema é chamada de “caixa coletora”, é onde todo o líquido percolante do sistema fica acumulado e pode ser coletado para uso após aproximadamente um mês e meio. Esse líquido é rico em nutrientes e por isso acaba sendo conhecido como “biofertilizante”, sendo bastante utilizado em hortas domésticas e outros tipos de culturas vegetais.

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