Diante a pandemia atual, viemos por meio deste post esclarecer uma prática que muitos brasileiros podem vir aderir visto a ausência de álcool 70% para vender.
O álcool possui propriedades microbicidas que eliminam germes envolvidos em infecções e agem diretamente na anti-sepsia das mãos, desinfecção de ambientes e de objetos em geral. Ele é um líquido volátil obtido a partir da destilação de sucos de frutas fermentados.
O álcool etílico e o álcool isopropílico possuem atividade contra alguns vírus, bactérias, micobactérias e fungos, porém não funcionam como esterilizante. Em geral, o álcool isopropílico é mais eficaz contra bactérias e o etílico contra vírus. A eficiência do álcool em combater vírus e bactérias, acontece devido a deformidades estruturais dos patógenos em contato com o álcool, levando-os à perda da função e diminuindo os riscos de contaminação por vírus e bactérias.
Com a pandemia de COVID-19 ocasionada por coronavírus, muitas pessoas estão produzindo álcool em gel caseiro utilizando gelatina, gel fixador capilar, entre outros ingredientes pensando ter a mesma eficiência, porém além de ser tóxico e perigoso ao organismo, é totalmente ineficaz. O álcool em gel industrial conta com uma série de regulamentações pela ANVISA que garantem sua funcionalidade contra determinados patógenos, e as receitas caseiras não obedecem a esses critérios.
NÃO consumam esse tipo de álcool em gel, pois além de ser ineficaz para combater o coronavírus, apresentam um alto índice de toxicidade e podem causar queimaduras severas, entre outros efeitos colaterais.
Se proteja! Fique em casa e utilize produtos de procedência confiável para higiene adequada. .
Fontes: g1.globo.com
Anvisa.gov.br
